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terça-feira, 29 de janeiro de 2013


O que é o Kopimismo?


Sistema de Valores da Secular Irmandade do Culto Kopimista
kopimismo
símbolo kopimista
kopimismo é baseado em alguns axiomas básicos, assentados em nossa vigorosa defesa do valor intrínseco da informação. Atribuímos esse valor a toda informação, independente do seu conteúdo.
Como a informação e seu valor intrínseco são tão sagrados, nós kopimistas reconhecemos os seguintes axiomas:
  • Cópia de informação é eticamente correto;
  • Divulgação de informações é eticamente correto;
  • Copymixing é uma forma sagrada de copiar, ainda mais do que a cópia digital acabada, porque expande e incrementa a riqueza de informação já existente;
  • Copiar ou remixar informações comunicadas por outra pessoa é visto como um ato de respeito e uma forte expressão de aceitação da fé kopimista;
  • A internet é sagrada;
  • O código é lei;
  • Toda divindade é uma cópia, toda cópia é divina.
Em consonância com os axiomas básicos da fé kopimistas, os adeptos do kopimismo reconhecem e reverenciam como suma ideação da virtude que perseguem a Altíssima Fidelidade, acolhem e professam como seu credo sagrado o preceito “Toda divindade é uma cópia, toda cópia é divina” e declaram solenemente o valor supremo dos seguintes princípios fundamentais e pétreos do Sistema de Valores Kopimistas:
  1. a laicidade do Estado como garantia incontrastável da liberdade de pensamento, credo e expressão, da diversidade religiosa e do pluralismo na sociedade;
  2. a solidariedade internacional como um corolário incontornável do internacionalismo fundante de nossa fé;
  3. a não-discriminação e a ação antidiscriminatória como mandamento da fé, proscrevendo e combatendo por todos os meios lídimos qualquer óbice ao reconhecimento da igualdade intrínseca entre todas as pessoas, seja qual for a expressão que venha a assumir, em termos de cor, raça, etnia, gênero, identidade de gênero, classe ou casta, origem, nacionalidade, religião, registro linguístico, opinião, estado civil, idade, capacidade, ocupação ou habilidade;
  4. a autodeterminação individual nas decisões sobre a reprodução e o governo do próprio corpo, incluindo todas as implicações relacionadas à anatomia, às identidades de gênero, às formas de condução e interrupção da vida e à ingestão, administração, consumo ou emprego de substâncias naturais e sintéticas;
  5. a cidadania universal, ativa e passiva, a titularidade plena de direitos e garantias de qualquer natureza e expressão, extensiva a todas as pessoas, independente de seu estatuto pessoal, civil e nacional, e a equiparação irrestrita entre nacionais e estrangeiros em todos os domínios da vida;
  6. o respeito às diferenças das condições produtivas, físicas e intelectuais, e aos diferentes regimes de predisposição e dedicação ao trabalho e ao lazer, propugnando por uma sociedade cuja infraestrutura esteja adaptada, aberta e acessível a todos os indivíduos, sem a imposição arbitrária de turnos ou locais de trabalho ou a utilização destes como condicionantes do acesso aos serviços e oportunidades sociais e culturais;
  7. a defesa dos direitos humanos;
  8. a irrefutabilidade do pluralismo das formas de vida em sociedade e da diversidade de opiniões, crenças e expressões culturais e a aceitação da multiconfessionalidade e da não-confessionalidade;
  9. o antimilitarismo;
  10. o direito inalienável de resistir à opressão.
 Os adeptos do kopimismo denunciam e se opõem insofismavelmente toda e qualquer utilização indevida do discurso religioso como ferramenta para a promoção da discriminação racista, homofóbica, sexista, nacionalista, capacitista, etarista, classista, especista, culturalista e inclusive religiosa ou denominacional.
Os kopimistas proclamam como mistérios de sua fé e essência de seus ritos e sacramentos, revestidos como pilares da Komunhão Kopimista:
  • a Copiosa Equivalência;
  • a Reprodução Fiel;
  • a Imorredoura Proliferação;
  • a Idêntica Consonância;
  • a Incomensurável Multiplicação;
  • a Inconsumível Apropriação;
  • a Imponderável Impostura.
 Os adeptos do kopimismo (kopimistas ou kopistas) e da Secular Irmandade do Culto Kopimista - também chamada de Igreja do KopimismoIgreja KopimistaIrmandade do Kopimismo eIrmandade Kopimista – reconhecem os representantes religiosos (Operadores ou ops) que se dedicam a viver segundo esses axiomas. O único caminho correto para um kopimista passa pela santificação desses fundamentos religiosos.

A Komunidade:
kopimismo formalizou uma comunidade que já existe em torno do sistema deôntico descrito. Essa comunhão se estende além das fronteiras nacionais e fusos horários.
Para pertencer à komunidade kopimista, não é preciso ser membro de qualquer organização. Basta que a pessoa se sinta chamada a respeitar e adorar o mais santo dos santos, a informação.
Adoração por meio da meditação é suficiente para ser considerado parte da komunidade kopimista. Qualquer pessoa que se identifique com nossa filosofia, esteja ou não registrada formalmente junto aokopimismo, será considerada por nós como um kopimista.
Nenhum kopimista é totalmente auto-suficiente, cada um sendo apenas um componente de um mundo interconectado e interdependente.

Graus conferidos conforme a atuação na Komunidade Kopimista:
  • .op: todo líder espiritual da SICK, que somente pode ser cooptado por outro op;
  • .exe: todo aquele que se destaque no campo do ativismo e das artes performáticas;
  • .mp3: todo aquele que se destaque no campo da música, da compilação e da remixagem;
  • .jpeg: todo aquele que se destaque no campo das artes visuais;
  • .pdf: todo aquele que se destaque no campo da teologia, do vazamento de informações, das violações de sigilo e da espionagem, que pratiquem suas ações inspirados pela crença no imperativo do acesso livre à informação;
  • .py: todo aquele que se destaque no campo da programação e do desenvolvimento.

Regras e Regulamentos para Operadores (ops)
Classificação:
Um op é um líder espiritual da Igreja do Kopimismo e somente pode ser designado por outro op.

Responsabilidades (em ordem de importância):
  • Viver em estrita conformidade com os valores e regras aqui descritos.
  • Auxiliar outros kopimistas a viver de acordo com os valores kopimistas.
  • Moldar ativamente a vida a seu redor em harmonia com os valores kopimistas.

Tarefas desempenhadas por ops:
 A função primária de todo op é consagrar o valor da informação. Ops são encorajados a ativamente copiar, remixar e compartilhar informações, assim como a participar de serviços religiosos, por meio dos quais os fundamentos mais sólidos do kopimismo sejam expressos. Ops têm a tarefa secundária de organizar e liderar o culto de adoração para toda a comunidade.

Privacidade durante o culto:
Existem dois tipos diferentes de culto: o serviço analógico e o serviço digital. É importante que não ocorra qualquer monitoramento ou gravação das atividades de culto. Em razão da cruel perseguição legislativa e litigiosa praticada pela sociedade contra os kopimistas, é esperado dos participantes que criptografem seu tráfego.

O serviço digital
No serviço digital, a Kongregação se assegura, antes de mais nada, que os presentes possam se comunicar uns com os outros por meio de um protocolo de internet compatível, como, por exemplo, uma rede de área local, conexões por internet ou bluetooth.
A próxima parte do serviço é o compartilhamento de informações. Os participantes são encorajados a copiar, remixar e distribuir entre si, conforme expresso nos valores do kopimismo, em sua mensagem missionária e Konstituição, tanta informação quanto for possível. Esse é o pilar mais sagrado do kopimismo.
A parte final do culto é envolver o público na prática dos valores kopimistas. Os membros são encorajados a transmitir aos outros as informações obtidas durante o culto. Encerrado o culto, sempre que o contato direto for possível, todos os membros envolvidos proferirão “thx” para a suaKongregação.
A segunda parte da tarefa secundária do op é auxiliar a comunidade por meio do aconselhamento. O zelo pode ocorrer entre quaisquer kopimistas na comunidade, mas é uma obrigação moral do op prestar auxílio pastoral sempre que solicitado. Qualquer krente pode procurar aconselhamento de um op. O zelo requer uma conexão da mesma natureza da que ocorre durante o culto, pois ela consagra o vínculo sagrado entre krente e op. Em Estados repressivos, onde o monitoramento público por via eletrônica estiver implantado, a criptografia é recomendada para assegurar a privacidade do zelo pastoral. Quando um op estiver realizando a tarefa secundária, ele ou ela deve estar claramente assinalado com um símbolo kopimista.
A tarefa terciária é influenciar a opinião pública para levar a comunidade a adotar valores kopimistas. Ops devem orientar a opinião pública contra a vigilância invasiva e as leis que limitam a disseminação de informações, a cópia e a remixagem (enganosamente chamadas de leis de propriedade intelectual).

Nomeação de op:
Além dos ops originais, nomeados na fundação do kopimismo, novos ops podem ser reconhecidos em um ritual sagrado kopimista de transmissão do grau de operador, conhecido como “kooptação”. Assim, um kopimista somente pode se tornar op quando um op lhe transmitir parte de seu próprio conteúdo. Para conferir o título de operador, um operador já reconhecido deve abonar um kopimistapraticante.
kopimista aspirante deve viver de acordo com os valores e tradições kopimistas, frequentar os cultos com regularidade e demonstrar uma preocupação genuína com o bem-estar da comunidade. Depois que o abono tiver sido reconhecido, a cerimônia será iniciada com a conexão de dispositivos com protocolo compatível. O operador abonador irá transferir um símbolo kopimista, a Sagrada Pirâmide Kopimi, para o kopimista receptor. Após a transferência, ambos dirão ao mesmo tempo“copiada e semeada”, finalizando o reconhecimento formal do novo operador.

Símbolos do Kopimismo:
 Pirâmide Kopimi
O símbolo do Kopimismo é uma pirâmide com a letra K no interior. Chama-se Pirâmide Kopimi ouSagrada Pirâmide Kopimi. É o símbolo que será referido como símbolo kopimista ao longo deste documento. É, contudo, perfeitamente lícito às pessoas representar por qualquer meio gráfico, copiar e remixar qualquer outro símbolo ou ícone e chamá-lo igualmente de símbolo do kopimismo.
Os operadores também podem, a seu critério, copiar, remixar e adotar símbolos alternativos, no entanto, é de extrema importância que eles também permaneçam fiéis à sua investidura como guardiães das tradições estabelecidas nestes documentos. Portanto, no exercício das suas funções oficiais (como durante o culto, o zelo pastoral e o ritual de cooptação), todos os operadores são obrigados a utilizar uma representação da Sagrada Pirâmide Kopimi no ato da transferência, como descrito acima.

Outros símbolos sagrados:
A combinação de teclas “CTRL-C CTRL-V” é uma representação profundamente sagrada do ato de copiar e, como tal, deve ser revestida com a devida reverência. Da mesma forma, as expressões seguintes são representações de Santidade:
  • Copie e semeie! (em todas as conjugações verbais, p.ex., Copiai e semeai! etc.)
  • Somos muitos;
  • A multiplicação exponencial cria poderosas quantidades.

Pontos de interação:
Pontos de interação são locais sagrados que devem permanecer livres de monitormento e açõesantikopimistas. Cada ponto de interação é identificado por uma representação da Sagrada Pirâmide Kopimi. Um op será responsável por instalar a Pirâmide Kopimi e pronunciar a expressão consagratória: “Eu declaro este um ponto de interação local. Copiai e semeai!”
Pontos de interação podem estar dentro ou fora de qualquer espaço público ou privado.
Índios querem garantia de Cabral para deixarem o prédio do Museu

Reunião no DPU elabora estratégia para tombamento pelo Iphan

Jornal do BrasilHenrique de Almeida
.O cacique Tukano, um dos líderes da Aldeia Maracanã, não escondeu sua irritação com o uso da expressão, "invasores" na nota oficial do Palácio Guanabara, na qual o governo do Estado anunciou, na tarde desta segunda-feira (28) sua mudança de posição com relação ao prédio do antigo Museu do Índio. 
"Enquanto o governador não disser para onde vamos, nós não vamos sair daqui. Precisamos ter garantia da nossa moradia e do restauro desse prédio", disse ele após conhecer os termos da nota. Nela Sérgio Cabral admite não mais demolir o prédio, mas fala que desalojará os "invasores", a expressão que o cacique considerou infeliz.
"Não estamos soltando fogos. Ainda é muito vago esse processo todo. Só vou ficar mais tranquilo a partir do momento que conversarmos com ele", comentou. "O que temos é uma vitória passageira, mas queremos mais. Queremos que este seja um centro de referência indígena para o Brasil todo", finalizou o cacique.
O cacique da Aldeia Maracanã - que o governador não reconhece como aldeia - pretende ser recebido por Cabral para discutir pessoalmente a questão. Mas, segundo ele, caso o governador não o receba, ele pretende ir a Brasília cobrar da presidente Dilma Roussef uma posição sobre o assunto. Nesta segunda-feira, porém, a Advocacia Geral da união, em manifestação junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, lavou as mãos e declarou que a União não tem interesse no caso.
DPU e índios reunidos
1 / 29
Em reunião na sede da Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro, no centro, os defensores públicos André Ordacguy e Daniel Macedo, junto a representantes da OAB e do movimento Juristas para a Democracia, se reuniram com os índios da Aldeia Maracanã para tratarem de estratégias para conseguir o tombamento junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Brasília.
O primeiro ponto é uma carta, a ser enviada ao governador Sérgio Cabral até esta terça-feira (29), detalhando a postura dos índios e deixando claro que eles não sairão da aldeia, se não houver diálogo. "É um momento em que precisamos dialogar, estabelecer metas", disse Marize Oliveira, professora de história indígena e uma das primeiras ocupantes da Aldeia. As assinaturas serão dos índios que residem na aldeia, além dos defensores públicos que os acompanham durante o caso.
O segundo ponto é pedir um tombamento material, imaterial e de valor histórico ao prédio. "Aquele edifício tem em si a história da cultura indígena no Estado do Rio de Janeiro e do Brasil", lembrou Rafael Gonçalves, representante do presidente da seção do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz.
Não há garantias
Finalmente, a última questão posta é federalizar a questão, através do Ministério da Cultura, da Câmara, do Senado e dos órgãos que estão apoiando a causa, como a própria Defensoria Pública, a Associação Brasileira de Imprensa(ABI) e a OAB.
O juiz João Batista Damasceno, da Associação dos Juízes para a Democracia, alertou: "O que nos foi passado pelo governo do Estado é pouco. Não há qualquer garantia de que os termos serão respeitados", explicou, deixando claro que o tombamento dado pelo governo do estado não é o suficiente. "Vamos em busca do tombamento confiável, que é o do Iphan", explicou Damasceno.
"Precisamos provocar, direcionar isso, inclusive através da mídia e dos artistas que nos apoiam", disse o defensor público Daniel Macedo, referindo-se a artistas como Caetano Veloso e Chico Buarque como nomes que poderiam agregar mais peso à causa.
Uma das medidas também envolve a Copa das Confederações, que será disputada no Brasil entre junho e julho. "Vamos contactar os países que participarão da Copa das Confederações, para que eles também possam apoiar a nossa causa. É um esforço que temos que fazer", exemplificou Rafael Gonçalves, acompanhado por Daniel Macedo que, sem querer, criou um slogan para a campanha de tombamento:
"A Aldeia Maracanã é de todos", finalizou o defensor público.
A Defensoria Pública da União divulgou nota na noite se segunda-feira criticando a postura do governo ao não comunicar diretamente aos interessados pela causa a decisão de não mais demolir o prédio. No texto, o órgão ainda destaca a importância da preservação dos bens "imateriais" - (dar destinação cultural indígena ao uso do prédio, após tombado e recuperado) e a permanência dos índios.
Veja a nota:
"A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU/RJ) tomou conhecimento, através da imprensa, que o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, teria voltado atrás na decisão de demolir o antigo Museu do Índio e que o imóvel seria tombado e restaurado, após a desocupação do local pelo povo indígena da Aldeia Maracanã, que recebe por parte do Governador o tratamento de “invasores”. 
A DPU/RJ informa que não recebeu nenhum comunicado oficial sobre esta informação e lamenta a atitude do Governo do Estado que optou por divulgar sua “nova” posição à imprensa, sem fazer o mesmo em relação à parte interessada, os índios da Aldeia Maracanã, e à esta Instituição, que os representa nos processos que ora tramitam na Justiça Federal. 
É importante destacar que não havendo notificação oficial, não há informação oficial. Ou seja, uma “nota à imprensa” não gera nenhum compromisso legal. 
Apesar do exposto acima, a DPU/RJ, por intermédio dos defensores públicos federais André Ordacgy e Daniel Macedo, baseando-se no teor da nota citada, repassada à instituição por profissionais da imprensa, declara que a preservação do patrimônio material não resolve o problema, já que “as considerações da sociedade / interesses da coletividade” incluem também a preservação do patrimônio imaterial (dar destinação cultural indígena ao uso do prédio, após tombado e recuperado) e a permanência dos índios. 
Ainda com base no que diz a nota encaminhada à imprensa pela assessoria do Governo do Estado do Rio de Janeiro, “o destino do prédio, após o tombamento, será discutido conjuntamente entre o Governo do Estado e a Prefeitura do Rio de Janeiro”. Sendo assim, o Governo do Estado não oferece nenhuma garantia de que o imóvel abrigará um Centro de Referência da Cultura Indígena, como é da vontade daqueles que têm se manifestado em favor tanto da preservação do prédio histórico, quanto da permanência dos indígenas."

http://www.jb.com.br/rio/noticias/2013/01/28/indios-querem-garantia-de-cabral-para-deixarem-o-predio-do-museu/
ATENÇÂO

NOTA OFICIAL DO CACIQUE CARLOS TUKANO

Notícias e perfis nas redes sociais intitulados “Universidade Indígena Aldeia Maracanã”, NÃO traduzem a realidade vivenciada nesse momento pela Aldeia.

Sendo assim, qualquer notícia a respeito desse assunto ou de quaisquer outros, só terão veracidade quando pronunciadas pelo Cacique Carlos Tukano e as mesmos serão repassadas como o de costume, pelos perfis “Aldeia Maracanã(Página Oficial)” e “Centro.indígena”.

via Aldeia Maracanã (Página Oficial) - Centro Indigena

https://www.facebook.com/pages/Universidade-Ind%C3%ADgena-Aldeia-Maracan%C3%A3/401122696631596?group_id=0

https://www.facebook.com/aldeiaindigenamaracana?group_id=0






Paes manda demolir “aldeia” indígena multiétnica do Maracanã. Lugar de taba é em reserva!

O pardieiro
Criado por Darcy Ribeiro em 1953, há exatos 35 anos, o Museu do Índio mudou-se do casarão, na Rua Mata Machado, no Maracanã, para o espaço atual, na Rua das Palmeiras 55, em Botafogo. Em 1977, ele foi transferido para o bairro de Botafogo, sob a alegação de que o prédio teria de ser demolido para construção de uma estação do metrô. A estação não saiu do papel.

Em 1982, o Ministério da Agricultura cedeu o espaço à Cobal, que passou a organizar uma feira semanal no local. Como o prédio já estava em más condições de conservação, o evento ocorria no quintal. Mas, logo depois, a feira foi suspensa por falta de movimento.

Em 1987, o Ministério da Agricultura anunciou um plano para transferir para o imóvel os seus funcionários que trabalhavam no Centro. Nada feito.

Abandonado, em 2006 o local foi ocupado por índios que lá estão até agora e fizeram de moradia o que restou do prédio. Dá para se imaginar em que condições eles vivem.

"Índio" na taba-pardieiro
Fez muito bem o prefeito Eduardo Paes em autorizar a demolição. A FUNAI que arranje um lugar decente para os índios, afinal, com 13% da área do país ocupada por reservas indígenas, espaço é que não falta.

Era inadmissível que meia dúzia de índios aculturados, de várias etnias, ocupassem um prédio público como se deles fosse. Um museu transformado em taba. Em aldeia multiétnica. Enquanto isso, a Justiça expulsava 7.000 produtores rurais de Suiá Missu, sem indenização e sem qualquer direito, mesmo com títulos de propriedade nas mãos.
Alô galera! Mais de mil mensagens em pouquíssimas horas! Vamos lá!

O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou ontem sua intenção de tombar o antigo Museu do Índio, evitando a sua demolição. Essa é uma conquista sua e dos outros milhares de brasileiros que pediram que o espaço não virasse um estacionamento. Porém, nós sabemos que se o tombamento for feito pelo Governador, ele próprio ou seus sucessores poderão voltar atrás e demolir o prédio no futuro. A única forma de termos certeza de que o tombamento será respeitado é com uma decisão do IPHAN, o órgão federal que tem a missão de proteger o patrimônio de todos os brasileiros.

Nesse exato momento, a Presidente do IphanGovBr, Jurema de Sousa, tem em suas mãos o pedido de tombamento feito pela Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ). 

Por isso, não perca tempo: mande AGORA uma mensagem para a Presidente do IPHAN pedindo que ela aprove o pedido de tombamento do antigo Museu do Índio:


http://meurio.org.br/na_atividade/23/carta/new